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16.º Dia - Meditações para o Mês do Sagrado Coração de Jesus

  • Cláudia Pereira
  • 15 de jun.
  • 12 min de leitura

As reflexões de Santo Afonso Maria de Ligório sobre o Sagrado Coração de Jesus, foram escritas principalmente entre 1740 e 1770, e espalhadas por diversas obras suas, sempre com o foco no amor redentor e compassivo de Jesus Cristo. A recolha destes textos, surgiu depois, organizada pelo Padre Saint-Omer, redentorista, que os compilou num livro intitulado "O Sagrado Coração de Jesus segundo Santo Afonso Maria de Ligório", em 1874. São estas, as meditações que lhe apresentamos; textualmente transcritas, adaptadas apenas ao acordo ortográfico de 2009, para melhor compreensão do conteúdo e da forma.

Nestes e nos próximos artigos, para além das meditações guiadas para cada um dos dias do mês de JunhoMês do Sagrado Coração de Jesus – poderá encontrar também orações vocais, que deverá juntar à sua oração mental. Se não estiver familiarizado com o método de fazer oração mental, consulte o nosso guia prático para fazer oração mental.

Deixe-se guiar pelo Espírito Santo, e una o seu coração ao Sagrado Coração de Jesus.


Jesus é preso e acoitado


16.º dia do Mês do Sagrado Coração de Jesus

O Coração de Jesus na Paixão



Vamos ao Getsémani: aí encontraremos o Coração de Jesus aceitando todos os desprezos.


Sabendo que Judas se aproximava, acompanhado de um tropel de Judeus e soldados para prendê-lo, o divino Redentor levanta-se, ainda todo banhado de suor e sangue, o rosto pálido, mas o Coração inflamado em amor, e diz a seus discípulos:

«Levantai-vos! Vamos! Já se aproxima aquele que Me vai entregar». – Mc 14, 42

E aonde ia Ele com tanta pressa? Ia ao encontro de todos os desprezos que Ele se resolvera a sofrer por nós. Os desprezos, causam mais dor aos grandes corações, que os padecimentos corporais, porque tocam diretamente na alma, infinitamente mais nobre, e por conseguinte, mais sensível que o corpo.

Mas quem poderia imaginar, que a mais augusta personagem da Terra e do Céu, o Filho único de Deus, que viera ao mundo fazer-Se homem por amor dos homens, teria de receber da parte deles desprezos e injúrias, como se fosse o último e mais vil de todos os homens?

Já nos dizia Isaías:

«O meu servo cresceu diante do Senhor como um rebento, como raiz numa terra árida, sem distinção nem beleza para atrair o nosso olhar nem aspeto agradável que possa cativar-nos. Desprezado e repelido pelos homens, homem de dores, acostumado ao sofrimento, era como aquele de quem se desvia o rosto, pessoa desprezível e sem valor para nós.» - Is 53, 2-3

Santo Anselmo assegura que Jesus Cristo, quis sofrer na sua Paixão tão profundas humilhações, que não era possível que Ele fosse mais humilhado.

Jesus foi traído e vendido por trinta moedas, por um dos seus discípulos, e negado por outro. Foi arrastado pelas ruas de Jerusalém; amarrado como um malfeitor, e abandonado por todos. Foi indignamente flagelado como um vil escravo; esbofeteado em público; tratado como louco por Herodes, que mandou vesti-l’O com uma túnica branca, querendo desta forma fazê-lo passar por um homem ignorante e estúpido. Foi tratado como rei do teatro, na mão, puseram-Lhe uma cana grosseira para servir de cetro, nos ombros, um pedaço de estofa vermelha em lugar de púrpura, e na cabeça - escarnecendo da Sua dignidade real - uma coroa de espinhos; depois disto, saudavam-no chamando-lhe, por escarnio, Rei dos judeus, cobriam-no de escarros e desfechavam-lhe golpes.

«Depois, cuspiam-Lhe no rosto e, pegando na cana, batiam-Lhe com ela na cabeça.» - Mt 27, 30

Por fim, Nosso Senhor quis morrer por nós. E qual foi a Sua morte? A mais ignominiosa de todas, o suplício da cruz.

«…humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz.» - Filip 2, 8

Só eram crucificados os criminosos mais vis e dignos de ódio; seus nomes eram malditos e infamados para sempre, conforme aquilo que se lê: Maldito o que pende na cruz. Eis aí a razão pela qual São Paulo diz que Jesus se tornou maldição para nós.

«Cristo resgatou-nos da maldição da Lei de Moisés, tornando-Se maldição por amor de nós, como está escrito: “Maldito aquele que é suspenso do madeiro” - Gal 3, 13

Ah! O Coração de Jesus quis tomar sobre si esta maldição, para nos salvar da maldição eterna. Mas Senhor, neste estado de ignominia, que é feito da Vossa glória e da Vossa majestade?

Não busquemos aqui em Jesus, nem glória nem majestade; porque Ele vem-nos dar o exemplo da humildade, e manifestar-nos o amor que tem aos homens, amor que o pôs, de certo modo, fora de si mesmo, diz Santo Tomás de Vilanova.

Ó graça! Ó força do amor de um Deus! Exclama São Bernardo, eis que o soberano Senhor de todos os homens, tornou-se o último de todos! E quem fez isto? Foi o amor de Deus para com os homens. Jesus quis provar desta forma o quanto nos ama, e nos ensinar pelo seu exemplo, a suportarmos com paciência os desprezos e as injúrias. Vendo como um Deus se humilhou assim por amor ao homem, repugnará ao homem humilhar-se por amor a Deus?

«Tende entre vós os mesmos sentimentos que estão em Cristo Jesus.» - Filip 2, 5

Uma pessoa não merece o nome de Cristão, senão quando se humilha e procura imitar o exemplo de Jesus Cristo.

A flagelação de Jesus

Escolhendo morte tão ignominiosa, o Coração de Jesus enobreceu e tornou amáveis os desprezos e as ignominias. Também os santos se cativaram, e foram de tal modo ávidos dos desprezos, que pareciam todos, não ambicionar nada neste mundo, senão serem humilhados e calcados por amor de Jesus Cristo. As pessoas do mundo são menos felizes com honras que o mundo lhes dá, do que os santos com desprezos que receberam.

Quando o franciscano, Irmão Junípero, era injuriado, tomava a sua túnica e a conservava como para recolher pérolas. Cada vez que esta santa alma recebia uma injúria, corria alegre para diante o Santíssimo Sacramento, e dizia: “Senhor, sou muito pobre para ter alguma coisa de valor que possa Vos oferecer, mas ofereço-Vos este pequeno presente que acabo de receber.”

Oh! Quão agradável é ao Coração de Jesus, a alma que se compraz nos desprezos! São Paulino não teme dizer que ela passa a ser o próprio Coração de Jesus Cristo. O santo quer dar a entender por estas palavras, o amoroso amplexo [abraço] com que Deus abraça uma alma humilde..

Para fazer na prática

Observarei a excelente prática ensinada pelo padre Torres aos seus penitentes: consiste em rezar cada dia um Pai-Nosso e Ave-Maria, em honra das humilhações do Coração de Jesus, e receber por seu amor com paciência e alegria todas as afrontas que nos podem ser feitas.


Afetos e Súplicas

Ó Coração de Jesus, que fostes tão desprezado, o quanto o Vosso exemplo tornou os desprezos agradáveis e caros àqueles que Vos amam! Como é que, em vez de os receber com alegria como Vós, procedi com tanto orgulho para com aqueles que me desprezaram!

Ai! Até cheguei a ofender a Vossa Majestade infinita: sou pecador e soberbo! Ah! Senhor, agora compreendo, não tive força para suportar com paciência as afrontas, porque não Vos soube amar; se Vos tivesse amado, preciosas eu as tinha considerado! Mas como prometeis o perdão a quem se arrepende, arrependo-me, de toda a minha alma, das desordens de toda a minha vida, que tem sido tão diferente da Vossa.

Está decidido! Quero corrigir-me, por isso Vos prometo, sofrer de agora em diante com resignação todos os ultrajes, e isto, por Vosso amor, ó meu Jesus, que fostes tão desprezado pelo meu amor! Sei que as humilhações são minas ricas, nas quais estão ocultos tesouros eternos.

Ah! Mereço muitas outras humilhações por ter desprezado a Vossa graça: mereço ser calcado aos pés dos demónios. Mas ponho a minha esperança na inexaurível misericórdia do Vosso Coração, ó Salvador meu. Quero mudar de vida e não quero mais Vos ofender, de agora em diante nada procurarei senão fazer a Vossa vontade. Tantas vezes mereci ser precipitado nas chamas do inferno!

Ó Vós que vos dignastes esperar-me até este dia, e ainda perdoar-me, como tenho confiança, fazei que, em vez de arder nesse horrível fogo, eu me abrase no suave fogo do Vosso santo amor. Não quero amar, senão a Vós: quero que o meu coração pertença só a Vós; por piedade, tomai posse dele, e possui-o eternamente: que eu seja sempre só para Vós e Vós sempre para mim, que eu vos ame sempre e Vós também a mim. De mim, fazei o que for do Vosso agrado; uma vez que me deis a graça de Vos amar, fazei de mim o que quiserdes; o Vosso amor será para sempre o meu único amor.

Maria, minha esperança, Mãe do belo amor, fazei que eu ame com amor ardente e eterno o Coração infinitamente amável de Jesus.


Oração Jaculatória

  • Ó Coração criado de propósito para amar os homens, como podem os homens Vos desprezar?

A dedicação de Monsenhor de Belzunce, Bispo de Marselha, durante a peste que devastou a cidade em 1720, de MONSIAU Nicolas André
A dedicação de Monsenhor de Belzunce, Bispo de Marselha, durante a peste que devastou a cidade em 1720, de MONSIAU Nicolas André

Exemplo

No ano de 1720, deram-se acontecimentos, cuja lembrança, é ainda celebrada nos nossos dias, numa das maiores cidades de França, e que encerram o brilhante testemunho dado ao triunfo da devoção ao Sagrado Coração. A notícia da aparição da peste em Marselha, lançou repentinamente a França inteira num enorme susto.

Os ricos e nobres fugiram dessa desgraçada cidade; até muitos dos seus magistrados desertaram do posto em que devia retê-los o sentimento de dever.

O Parlamento de Provença mandou fechar as portas da cidade, e pronunciou pena de morte contra aos que ousassem sair fora dos seus muros. Depois, o Parlamento, por sua vez, fugia do flagelo e mudou-se para a cidade de Aix. Antes da medida fatal do cordão sanitário, Henrique de Belzunce, bispo dessa infeliz cidade, foi convidado a seguir o exemplo das autoridades civis. «Não permita Deus que eu abandone jamais meu povo - respondeu ele. - Devo a minha vida ás minhas ovelhas, pois sou o seu pastor.»

Ele ficou na cidade onde a peste fazia terríveis estragos, durante um período de quase dois anos. Durante muito tempo se contavam às mil vítimas diárias: os corpos privados de sepultura, cobriam as calçadas das ruas. Os sentimentos de piedade que a natureza imprimiu nas nossas almas, eram impotentes para vencer o temor do contágio e, conforme a narração do ilustre bispo, quase todos os enfermos se viam lançados fora das suas casas.

Os filhos expulsavam do seu domicílio aqueles que lhes tinham dado o ser; os pais separavam de si os seus próprios filhos. Nos cantos das ruas e nas praças públicas, jaziam misturados mortos e moribundos.

No meio destas cenas espantosas, o bispo abria uma passagem através dos corpos dos mortos que juncavam o solo e, qual anjo protetor, ia todos os dias levar o Santíssimo Sacramento aos moribundos e administrar-lhes a Santa Unção. Ele foi nobremente auxiliado pelo seu clero. Duzentos e cinquenta padres, tanto regulares como seculares, caíram vítimas do seu amor a Deus e aos homens.

Apparition du Sacré Cœur de Jésus et Peste 1720, Robert Bichue, 1750, MHM 1986 2 1
Apparition du Sacré Cœur de Jésus et Peste 1720, Robert Bichue, 1750

Um dia, o bispo entrou num convento de Franciscanos para implorar o socorro destes religiosos. Eles estavam a jantar no refeitório, quando o Padre guardião anunciou que os que quisessem, podiam responder ao apelo que lhes era dirigido. Todos, até os mais jovens entre os noviços, se levantaram logo para se colocarem á disposição do prelado, e logo vinte seis morreram mártires da caridade. Enfim, uma inspiração do Céu veio ao bom bispo, e este tomou a resolução de consagrar a diocese de Marselha ao Sagrado Coração de Jesus.

Os sinos, que há quatro meses estavam silenciosos, convidaram os fiéis a reunirem-se a 4 de Novembro. O bispo, acompanhado de todo o clero, encaminhou-se, a pés descalços e corda no pescoço, para um altar levantado na praça. Aí celebrou a Missa, e leu publicamente o ato de reparação ao Sagrado Coração. A partir desse momento, o número de mortos foi sempre decrescendo. Enfim, no dia de Páscoa do ano seguinte, o povo, no ardor do seu zelo, forçou as portas das igrejas, pedindo com grandes gritos, que a Missa fosse celebrada, porque já não temiam o contágio. Ainda nos nossos dias, após tantas revoluções, a consagração desta grande cidade é renovada anualmente; e é certo que a graça, então concedida a Marselha contribuiu muito para espalhar em França esta devoção.

(Dalgairus. Da devoção ao Sagrado Coração do Jesus.)


Ladainha do Sagrado Coração de Jesus

Em 1899, o Papa Leão XIII aprovou esta Ladainha do Sagrado Coração de Jesus para uso público. A sua estrutura constitui, na verdade, uma síntese de várias outras litanias que remontam ao século XVII. A versão final, aprovada pela Sagrada Congregação para os Ritos, perfaz um total de 33 invocações ao Coração divino de Nosso Senhor, uma para cada ano de sua santíssima vida.

Quem recita devotamente esta oração lucra indulgências parciais (cf. Enchr. Indulg., conc. 22).


Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.


Jesus Cristo, ouvi-nos.

Jesus Cristo, atendei-nos.


Pai celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.

Filho, Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.

Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.

Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.


Coração de Jesus, Filho do Pai eterno, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, de majestade infinita, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, templo santo de Deus, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, casa de Deus e porta do Céu, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, receptáculo de justiça e de amor, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, cheio de bondade e de amor, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, Rei e centro de todos os corações, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, no qual o Pai põe todas as suas complacências, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, de cuja plenitude todos nós participamos, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, desejo das colinas eternas, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, paciente e de muita misericórdia, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, rico para todos os que Vos invocam, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, propiciação pelos nossos pecados, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, saturado de opróbrios, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, esmagado de dor por causa dos nossos pecados, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, feito obediente até a morte, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, trespassado pela lança, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, fonte de toda consolação, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, vítima dos pecadores, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, salvação dos que esperam em Vós , tende piedade de nós.

Coração de Jesus, esperança dos que morrem em vós, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, delícias de todos os santos, tende piedade de nós.


Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós, Senhor.


V. Jesus, manso e humilde de coração,

R. Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.


Oremos: Deus eterno e todo-poderoso, olhai para o Coração do Vosso diletíssimo Filho e para os louvores e satisfações que Ele, em nome dos pecadores, Vos tem tributado; e, deixando-Vos aplacar, perdoai aos que imploram a vossa misericórdia, em nome de Vosso mesmo Filho, Jesus Cristo, que conVosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém.


Consagração ao Sagrado Coração de Jesus por Santa Margarida Maria Alacoque

Ó Sagrado Coração de Jesus, eu (dizer o seu nome)… dou-Vos e Vos consagro, a minha pessoa, a minha vida, as minhas ações, penas e sofrimentos, pois não quero servir-me de parte alguma do meu ser, senão para Vos honrar, amar e glorificar. É esta a minha vontade irrevogável: ser todo(a) Vosso(a) e fazer tudo por Vosso amor, renunciando de todo o meu coração, a tudo quanto Vos possa desagradar.

Ó Sagrado Coração de Jesus, sois o único objeto do meu amor, protetor da minha vida, segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e da minha inconstância, reparador de todas as imperfeições da minha vida e o meu asilo seguro na hora da morte.

Ó Coração de bondade, sede a minha justiça diante de Deus, Vosso Pai, para que desvie de mim a Sua justa cólera.

Ó Coração de amor! Ponho toda a minha confiança em Vós, pois tudo temo da minha malícia e da minha fraqueza, mas tudo espero da Vossa bondade!

Destruí em mim, tudo que possa desagradar-Vos ou se oponha à Vossa vontade. Que o Vosso puro amor, seja tão profundamente impresso no meu coração, que eu jamais possa esquecer-Vos ou separar-me de Vós. Pela a Vossa bondade, suplico-Vos que o meu nome seja escrito no Vosso coração, pois quero que toda a minha felicidade e toda a minha glória, consistam em viver e morrer como Vosso escravo.

Amém.


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Que Deus vos proteja e abençoe por toda a eternidade.


Referência:

“O Sagrado Coração de Jesus segundo Santo Affonso de Ligório ou Meditações para o Mez do Sagrado Coração, a Hora Santa e a Primeira Sexta-feira do Mez” - Collegidas das obras do Santo Doutor pelo Padre Saint-Omer, Redemptorista. - Traducção portugueza feita da 83.º edição pelo Exmo. Revdmo. Sr. D. Joaquim Silvério de Souza, arcebispo de Diamantina. - São Paulo – 5.º edição - com aprovação eclesiástica e dos superiores da ordem. RATISBONA - Typographia de Frederico Püstet - Impressor da Santa Sé - 1926.

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