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13.º Dia - Meditações para o Mês do Sagrado Coração de Jesus

  • Cláudia Pereira
  • 13 de jun.
  • 11 min de leitura

As reflexões de Santo Afonso Maria de Ligório sobre o Sagrado Coração de Jesus, foram escritas principalmente entre 1740 e 1770, e espalhadas por diversas obras suas, sempre com o foco no amor redentor e compassivo de Jesus Cristo. A recolha destes textos, surgiu depois, organizada pelo Padre Saint-Omer, redentorista, que os compilou num livro intitulado "O Sagrado Coração de Jesus segundo Santo Afonso Maria de Ligório", em 1874. São estas, as meditações que lhe apresentamos; textualmente transcritas, adaptadas apenas ao acordo ortográfico de 2009, para melhor compreensão do conteúdo e da forma.

Nestes e nos próximos artigos, para além das meditações guiadas para cada um dos dias do mês de JunhoMês do Sagrado Coração de Jesus – poderá encontrar também orações vocais, que deverá juntar à sua oração mental. Se não estiver familiarizado com o método de fazer oração mental, consulte o nosso guia prático para fazer oração mental.

Deixe-se guiar pelo Espírito Santo, e una o seu coração ao Sagrado Coração de Jesus.


A agonia de Jesus no horto das oliveiras


13.º dia do Mês do Sagrado Coração de Jesus

O Coração de Jesus na Paixão



Vamos ao Getsémani: aí encontraremos o Coração de Jesus cheio de amor.

O suor de sangue que Nosso Senhor teve no Jardim das Oliveiras, não se pode explicar, senão por um violento aperto do coração, que suspendeu a corrente do sangue e o forçou a derramar-se fora; e este aperto de Coração de que Jesus foi acometido, provinha, com certeza, das penas interiores de temor, desgosto e tristeza, que ele padeceu, segundo a narração dos evangelistas:

«Tomou consigo Pedro, Tiago e João e começou a sentir pavor e angústia.» - Mc 14, 33
«E, tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-Se e a angustiar-Se.» - Mt 26, 37

O temor vinha-lhe da visão dos seus tormentos; o desgosto, da inutilidade dos seus padecimentos para muitas almas; e da tristeza, da imensa dor que ele teve pelos nossos pecados. Então, o Coração de Jesus começou a sentir um grande temor da morte e dos tormentos que dali pouco devia sofrer. Mas como!? Não foi Ele quem se ofereceu de bom grado a tais padecimentos?

«Maltratado, humilhou-se voluntariamente e não abriu a boca. Como cordeiro levado ao matadouro, como ovelha muda ante aqueles que a tosquiam, ele não abriu a boca.» - Is 53, 7

Não tinha sido Ele que tinha desejado tão ardentemente o tempo da sua Paixão, como pouco antes tinha declarado?

«Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de padecer; pois digo-vos que não tornarei a comê-la, até que se realize plenamente no reino de Deus». – Lc 22, 15

Então, como está agora tomado de tão vivo temor da morte, que chega até a pedir a Seu Pai para que lhe poupe de tão dolorosa angústia:

«E adiantando-Se um pouco mais, caiu com o rosto por terra, enquanto orava e dizia: «Meu Pai, se é possível, passe de Mim este cálice. Todavia, não se faça como Eu quero, mas como Tu queres». - Mt 26, 39

Primeiro, Jesus Cristo quis, por este meio, diz o Venerável Beda – doutor da Igreja -, mostrar-nos que ele era verdadeiramente homem. Nosso Senhor, cheio de ternura, não recusava de modo algum morrer: Ele aceitava voluntariamente a morte para nos provar o Seu amor; mas para que os homens não pensassem que Ele tinha tomado um corpo fantástico, como certos hereges disseram nas suas blasfémias, ou que, pela virtude da Sua divindade, morreu sem nenhuma dor, dirigiu a oração ao Seu Pai, não para ser atendido, mas para nos fazer compreender, que ele morria como homem, com um grande horror da morte.

Em segundo lugar, este temor provinha da antevisão dos horríveis tormentos que Lhe esperavam. Jesus sabia que seria atormentado em todos os seus sentidos:

  • No tato: todas as suas carnes seriam laceradas;

  • No paladar e no olfato: pelo fel e vinagre;

  • No ouvido: pelas blasfêmias e irrisões;

  • Na visão: vendo que a Sua Mãe assistiria à sua morte.

Previa que todos os seus membros seriam atormentados:

  • Sua cabeça sagrada, pelos espinhos;

  • Suas mãos e seus pés, pelos cravos;

  • Seu rosto; pelas bofetadas e escarros, e todo o seu corpo pelos açoites, exatamente como Isaías predissera.

Este profeta, tinha anunciado que o nosso Redentor seria, na sua Paixão, semelhante a um leproso, cuja carne não tem parte alguma e que causa horror em ver-se, oferecendo ao olhar, apenas chagas das cabeças aos pés.

«Ele foi trespassado por causa das nossas culpas e esmagado por causa das nossas iniquidades. Caiu sobre ele o castigo que nos salva: pelas suas chagas fomos curados.» - Is 53, 5

Ele previa que se ia tornar no Homem das dores. Também pode aplicar-se, justamente ao Coração de Jesus, este texto de Jeremias:

«Porque o meu povo cometeu um duplo crime: abandonou-me, a mim, nascente de águas vivas, e construiu cisternas para si, cisternas rotas, que não podem reter as águas.» - Jer 2, 13

Assim como todas as águas se vão lançar no mar, assim também se reuniram no Coração de Jesus, para o afligir, todos os padecimentos dos enfermos, todas as austeridades dos anacoretas, todos os tormentos dos mártires. Ele foi saciado de dores, de modo que podia dizer a Seu Pai estas palavras do Profeta Rei David:

«Pesa sobre mim a tua indignação, humilhas-me com tantas aflições.» - Salmo 87(88), 8

Em que condições se encontrava o Coração de Jesus, entregue às imensas angústias de então? Apesar de todas as repugnâncias da natureza, ele submetia-se inteiramente a vontade de Seu Pai:

«E adiantando-Se um pouco mais, caiu com o rosto por terra, enquanto orava e dizia: «Meu Pai, se é possível, passe de Mim este cálice. Todavia, não se faça como Eu quero, mas como Tu queres». - Mt 26, 39

Quando padecemos aflições de espírito, e Deus nos privar da Sua presença sensível, unamos a nossa pena à do Coração de Jesus no Jardim das Oliveiras. Algumas vezes, o Senhor oculta-se aos olhos das almas por Ele mais amadas, mas não se aparta do Seu coração, e continua a sustentá-las interiormente pela graça. Jesus não se ofende se lhe dizemos, nesse abandono, o que Ele mesmo dizia no Jardim do Getsémani: «Meu Pai, se é possível, passe de Mim este cálice.»  Mas depois, é necessário juntar logo de seguida: «Todavia, não se faça como eu quero, mas como Tu queres».  E se a angústia continuar, é necessário continuar a repetir este ato de resignação, como Jesus, durante as três horas da Sua agonia: Ele orou pela terceira vez, repetindo as mesas palavras.

Os atos de resignação são os atos os de amor mais caros e agradáveis ao Sagrado Coração de Jesus. São Francisco de Sales diz que Jesus, quer se mostre quer se oculte, é sempre igualmente amável. Enfim, quem merece o inferno e se vê livre dele, só uma coisa tem a dizer:

«Em todo o tempo, bendirei o Senhor; o seu louvor estará sempre nos meus lábios.» - Salmo 33(34), 2

Não sou digno de consolações; concedei-me a graça de Vos amar, e consinto em viver no meu padecimento pelo tempo que Vos aprouver. Ah! Se os condenados pudessem, nos seus tormentos, conformar-se com a vontade de Deus, o seu inferno deixaria de o ser.

Para fazer na prática

Habituar-me-ei a repetir, em todas as contrariedades que me sobrevierem, o que dizia o Coração agonizante de Jesus:

«Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice. Todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua». – Lc 22, 43

Afetos e Súplicas

Meu divino Redentor, Vós estais nas agonias da morte, e orais; dizei-me: por quem tanto orais? Ah! Se orais nesse momento não é tanto para Vós como para mim: Vós ofereceis ao Pai eterno as Vossas poderosas súplicas unidas às Vossas dores; para obterdes para mim, miserável pecador, o perdão dos meus pecados.

Meu terno Salvador, como pôde o Vosso divino Coração, amar tanto a quem tanto Vos ofendeu? Como pudestes aceitar tantos padecimentos por mim, mesmo vendo a ingratidão que eu usaria conVosco?

Ó Coração afligido do meu bom Senhor, eu Vos suplico, fazei-me participar da dor que então sentistes pelos meus pecados; o horror que agora experimento, uno ao que então experimentastes no Jardim das Oliveiras. Não olheis para os meus pecados, o inferno seria muito pouco para puni-los; considerai os tormentos que padecestes por mim.

Ó Coração cheio de amor do meu Jesus, Vós sois o meu amor e minha esperança. Eu Vos amo de toda a minha alma e quero amar-Vos sempre.

Ah! Pelos merecimentos do desgosto e da tristeza que padecestes no Jardim das Oliveiras, concedei-me o fervor e a coragem de trabalhar para Vossa glória. Pelos merecimentos da Vossa agonia, dai-me força para resistir a todas as tentações da carne e do inferno; fazei-me a graça de nunca cessar de me recomendar a Vós, repetindo e seguindo sempre o Vosso exemplo:

«Todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua». – Lc 22, 43b

Oração Jaculatória

  • Ó Coração amante de Jesus, fazei que a minha vontade seja inteiramente unida à Vossa.


jean joseph allemand
Jean Joseph Allemand (1772-1822)

Exemplo

Entre os verdadeiros amigos da mocidade, tem direito a ser colocado em primeiro plano, o grande Servo de Deus Jean-Joseph Allemand, morto em 1836.

Este digno sacerdote da diocese de Marselha, consagrou toda a sua vida à obra da mocidade, e apesar de todas as dificuldades que encontrou nessa missão, jamais desanimou. A fonte da sua coragem, encontrava-se na terna devoção que ele sempre professou ao Sagrado Coração de Jesus. Ao Sagrado Coração é que ele atribuía toda a glória da sua obra. Ele dizia, com alegria e sentimento de humilde: «Conheço muita gente; todos os que tem viajado a outros países dizem que nunca viram uma instituição para a mocidade como a nossa. Mas agrada a Deus que não nos gloriemos disto. Todas as graças que Deus derrama sobre nós, devemo-las ao Sagrado Coração.» E continuava: «Nós fomos fundados pelo Sagrado Coração!»

Allemand rezava todos os dias o pequeno ofício do Sagrado Coração. Muitas vezes viam-lhe nas mãos ou sobre o peito, um livrinho que continha este ofício, e cujas folhas atestavam o longo uso que dele fazia. O nosso sacerdote tinha em grande estima a seguinte jaculatória: Sagrado Coração de Jesus, tende compaixão de nós! E tinha acostumado os seus discípulos a se servirem-se dela, para se saudarem mutuamente.

Allemand não falava do Sagrado Coração de Jesus sem transportes de amor, com palavras inflamadas, e ás vezes com tal comoção que lhe era difícil conter.

Num domingo, por ocasião da bênção do Santíssimo Sacramento, tendo chegado a estas palavras da oração do Sagrado Coração: “Fazei que possamos reparar as injúrias feitas pelos homens ingratos a este Coração adorável”; ele viu-se de tal modo oprimido pelos sentimentos de dor e amor que inundavam a sua alma, que se desfez em lágrimas e não pode terminar a oração, nem entoar o Tantum ergo. Ele ficou assim, em silencio, durante algum tempo, cobrindo o rosto com as mãos para esconder as lágrimas.

No seu leito de morte, disse a dois dos seus discípulos: «Fazei por mim uma novena ao Sagrado Coração. Sim, fazei esta novena; tenho grande confiança no Sagrado Coração!»


Ladainha do Sagrado Coração de Jesus

Em 1899, o Papa Leão XIII aprovou esta Ladainha do Sagrado Coração de Jesus para uso público. A sua estrutura constitui, na verdade, uma síntese de várias outras litanias que remontam ao século XVII. A versão final, aprovada pela Sagrada Congregação para os Ritos, perfaz um total de 33 invocações ao Coração divino de Nosso Senhor, uma para cada ano de sua santíssima vida.

Quem recita devotamente esta oração lucra indulgências parciais (cf. Enchr. Indulg., conc. 22).


Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.


Jesus Cristo, ouvi-nos.

Jesus Cristo, atendei-nos.


Pai celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.

Filho, Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.

Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.

Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.


Coração de Jesus, Filho do Pai eterno, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, de majestade infinita, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, templo santo de Deus, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, casa de Deus e porta do Céu, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, receptáculo de justiça e de amor, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, cheio de bondade e de amor, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, Rei e centro de todos os corações, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, no qual o Pai põe todas as suas complacências, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, de cuja plenitude todos nós participamos, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, desejo das colinas eternas, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, paciente e de muita misericórdia, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, rico para todos os que Vos invocam, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, propiciação pelos nossos pecados, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, saturado de opróbrios, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, esmagado de dor por causa dos nossos pecados, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, feito obediente até a morte, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, trespassado pela lança, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, fonte de toda consolação, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, vítima dos pecadores, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, salvação dos que esperam em Vós , tende piedade de nós.

Coração de Jesus, esperança dos que morrem em vós, tende piedade de nós.

Coração de Jesus, delícias de todos os santos, tende piedade de nós.


Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós, Senhor.


V. Jesus, manso e humilde de coração,

R. Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.


Oremos: Deus eterno e todo-poderoso, olhai para o Coração do Vosso diletíssimo Filho e para os louvores e satisfações que Ele, em nome dos pecadores, Vos tem tributado; e, deixando-Vos aplacar, perdoai aos que imploram a vossa misericórdia, em nome de Vosso mesmo Filho, Jesus Cristo, que conVosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amém.


Consagração ao Sagrado Coração de Jesus por Santa Margarida Maria Alacoque

Ó Sagrado Coração de Jesus, eu (dizer o seu nome)… dou-Vos e Vos consagro, a minha pessoa, a minha vida, as minhas ações, penas e sofrimentos, pois não quero servir-me de parte alguma do meu ser, senão para Vos honrar, amar e glorificar. É esta a minha vontade irrevogável: ser todo(a) Vosso(a) e fazer tudo por Vosso amor, renunciando de todo o meu coração, a tudo quanto Vos possa desagradar.

Ó Sagrado Coração de Jesus, sois o único objeto do meu amor, protetor da minha vida, segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e da minha inconstância, reparador de todas as imperfeições da minha vida e o meu asilo seguro na hora da morte.

Ó Coração de bondade, sede a minha justiça diante de Deus, Vosso Pai, para que desvie de mim a Sua justa cólera.

Ó Coração de amor! Ponho toda a minha confiança em Vós, pois tudo temo da minha malícia e da minha fraqueza, mas tudo espero da Vossa bondade!

Destruí em mim, tudo que possa desagradar-Vos ou se oponha à Vossa vontade. Que o Vosso puro amor, seja tão profundamente impresso no meu coração, que eu jamais possa esquecer-Vos ou separar-me de Vós. Pela a Vossa bondade, suplico-Vos que o meu nome seja escrito no Vosso coração, pois quero que toda a minha felicidade e toda a minha glória, consistam em viver e morrer como Vosso escravo.

Amém.


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Que Deus vos proteja e abençoe por toda a eternidade.


Referência:

“O Sagrado Coração de Jesus segundo Santo Affonso de Ligório ou Meditações para o Mez do Sagrado Coração, a Hora Santa e a Primeira Sexta-feira do Mez” - Collegidas das obras do Santo Doutor pelo Padre Saint-Omer, Redemptorista. - Traducção portugueza feita da 83.º edição pelo Exmo. Revdmo. Sr. D. Joaquim Silvério de Souza, arcebispo de Diamantina. - São Paulo – 5.º edição - com aprovação eclesiástica e dos superiores da ordem. RATISBONA - Typographia de Frederico Püstet - Impressor da Santa Sé - 1926.

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