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«Este teu irmão estava morto e voltou à vida» - 30-03-2025

  • Cláudia Pereira
  • 30 de mar.
  • 14 min de leitura

Atualizado: 7 de mai.


Parábola do filho pródigo - Lc 15, 1-3.11-32
Parábola do filho pródigo - Lc 15, 1-3.11-32

RITO INICIAL


S: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

T: Ámen.


S: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.

T: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.


ACTO PENITENCIAL

S: Irmãos: Para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reconheçamos que somos pecadores. Confessemos os nossos pecados.

T: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.


S: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

T: Ámen.


INVOCAÇÕES Kýrie, eléison

S: Senhor, tende piedade de nós.

T: Senhor, tende piedade de nós.


S: Cristo, tende piedade de nós.

T: Cristo, tende piedade de nós.


S: Senhor, tende piedade de nós.

T: Senhor, tende piedade de nós.


ORAÇÃO COLECTA

S: Senhor nosso Deus, que, pelo vosso Verbo, realizais admiravelmente a reconciliação do género humano, concedei ao povo cristão fé viva e espírito generoso, a fim de caminhar alegremente para as próximas solenidades pascais. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.


LITURGIA DA PALAVRA


LEITURA I - Jos 5, 9a.10-12

Tendo entrado na terra prometida, o povo de Deus celebra a Páscoa


Leitura do Livro de Josué

Naqueles dias, disse o Senhor a Josué: «Hoje tirei de vós o opróbrio do Egito». Os filhos de Israel acamparam em Gálgala e celebraram a Páscoa, no dia catorze do mês, à tarde, na planície de Jericó. No dia seguinte à Páscoa, comeram dos frutos da terra: pães ázimos e espigas assadas nesse mesmo dia. Quando começaram a comer dos frutos da terra, no dia seguinte à Páscoa, cessou o maná. Os filhos de Israel não voltaram a ter o maná, mas, naquele ano, já se alimentaram dos frutos da terra de Canaã.

Palavra do Senhor.

R: Graças a Deus


Explicação da Leitura I:

Mais um passo na história da salvação nos é apresentado na primeira leitura deste Quarto Domingo: depois da travessia do deserto, guiado por Moisés (domingo anterior), o povo de Deus entra na Terra Prometida e celebra a Páscoa. É também esta a perspectiva do tempo litúrgico em que nós entrámos: depois dos 40 dias do deserto quaresmal, celebraremos o mistério da Páscoa, na Terra Santa da Igreja de Cristo. O maná, a comida do deserto, cessou de cair, quando o povo de Deus chegou à Terra Prometida, e lá pôde, finalmente, alimentar-se dos frutos daquela nova Terra. Também a Igreja, depois do jejum da Quaresma, comerá da Ceia do Senhor, na Eucaristia da Páscoa. Não se trata apenas de uma comparação, mas de um mistério que todos os anos se renova no meio de nós.


SALMO RESPONSORIAL

Salmo 33 (34), 2-3.4-5.6-7 (R. 9a)

Refrão: Saboreai e vede como o Senhor é bom.


  1. A toda a hora bendirei o Senhor,

    o seu louvor estará sempre na minha boca.

    A minha alma gloria-se no Senhor:

    escutem e alegrem-se os humildes. Saboreai e vede como o Senhor é bom.


  2. Enaltecei comigo ao Senhor

    e exaltemos juntos o seu nome.

    Procurei o Senhor e Ele atendeu-me,

    libertou-me de toda a ansiedade. Saboreai e vede como o Senhor é bom.


  3. Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes,

    o vosso rosto não se cobrirá de vergonha.

    Este pobre clamou e o Senhor o ouviu,

    salvou-o de todas as angústias. Saboreai e vede como o Senhor é bom.


LEITURA II - 2 Cor 5, 17-21

«Por Cristo, Deus reconciliou-nos consigo»


Leitura da Segunda Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios

Irmãos: Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. As coisas antigas passaram; tudo foi renovado. Tudo isto vem de Deus, que por Cristo nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação. Na verdade, é Deus que em Cristo reconcilia o mundo consigo, não levando em conta as faltas dos homens e confiando-nos a palavra da reconciliação. Nós somos, portanto, embaixadores de Cristo; é Deus quem vos exorta por nosso intermédio. Nós vos pedimos em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus. A Cristo, que não conhecera o pecado, Deus identificou-O com o pecado por causa de nós, para que em Cristo nos tornemos justiça de Deus.

Palavra do Senhor.

R: Graças a Deus


Explicação da Leitura II:

A Páscoa celebra o mistério da aliança que Deus fez com os homens, e, porque o homem é pecador, esse mistério é também de reconciliação. Pelo sacrifício de Jesus Cristo, todos os homens são tornados nova criação, uma vez que são reconciliados com Deus, que é o Criador de todas as coisas. Este mistério de reconciliação, realizado, de uma vez para sempre, por Cristo, é-nos agora acessível através da Igreja. A nós pertence, pois, aceitá-lo e deixar-nos reconciliar, cada um de nós, com Deus, por Cristo, por meio da Igreja. O Sacramento da Penitência é o sinal sagrado desta reconciliação. Por meio dele seremos, na Páscoa, novas criaturas.


ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO

Lc 15, 18

Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Palavra do Pai.

Vou partir, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti.


EVANGELHO - Lc 15, 1-3.11-32

«Este teu irmão estava morto e voltou à vida»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles».

Jesus disse-lhes então a seguinte parábola: «Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me toca’. O pai repartiu os bens pelos filhos. Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante e por lá esbanjou quanto possuía, numa vida dissoluta. Tendo gasto tudo, houve uma grande fome naquela região e ele começou a passar privações. Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra, que o mandou para os seus campos guardar porcos. Bem desejava ele matar a fome com as alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.

Então, caindo em si, disse: ‘Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome! Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho, mas trata-me como um dos teus trabalhadores’. Pôs-se a caminho e foi ter com o pai.

Ainda ele estava longe, quando o pai o viu: encheu-se de compaixão e correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. Disse-lhe o filho: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.

Mas o pai disse aos servos: ‘Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha. Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o. Comamos e festejemos, porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’. E começou a festa.

Ora o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. O servo respondeu-lhe: ‘O teu irmão voltou e teu pai mandou matar o vitelo gordo, porque ele chegou são e salvo’. Ele ficou ressentido e não queria entrar. Então o pai veio cá fora instar com ele. Mas ele respondeu ao pai: ‘Há tantos anos que eu te sirvo, sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos. E agora, quando chegou esse teu filho, que consumiu os teus bens com mulheres de má vida, mataste-lhe o vitelo gordo’. Disse-lhe o pai: ‘Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’».

Palavra da salvação.

T: Glória a Vós Senhor.


S: Por este Santo Evangelho.

T: Perdoai-nos Senhor.


Explicação do Evangelho:

Na parábola do filho pródigo está expresso todo o itinerário do pecador, que, pela penitência, regressa à comunhão com Deus. Da morte à vida; é precisamente este o movimento de todo o Mistério Pascal. A parábola põe em relevo sobretudo o amor, paciente e sempre acolhedor, do Pai, de Deus nosso Pai. Por isso, a esta parábola melhor se poderia chamar a parábola do Pai misericordioso.


Meditação

Este domingo é também chamado de Domingo Laetare. Com essa liturgia, a Igreja convida os fiéis a contemplar a alegria da Páscoa que se aproxima, cantando logo na antífona de entrada da Missa as palavras do profeta Isaías: “Alegra-te, Jerusalém; rejubilai, todos os seus amigos. Exultai de alegria, todos vós que participastes no seu luto e podereis beber e saciar-vos na abundância das suas consolações.” (Is 66, 10-11)

Não por acaso, o Evangelho dessa mesma celebração fala da alegria de Deus pela conversão dos pecadores. O texto é o da famosa “parábola do filho pródigo” que, segundo o relato de São Lucas, compõe o quadro das chamadas “parábolas da misericórdia”. Seja como for, Jesus apresenta-nos toda a alegria do Céu pela conversão de uma alma pecadora, uma alegria maior que todas as outras. Deus Pai faz mesmo festa com o nosso retorno, pois estávamos mortos e agora vivemos, estávamos perdidos e fomos encontrados.

Nosso Senhor Jesus quer a nossa conversão. No domingo passado, Ele falava ao povo sobre a metanoia (μετάνοια), que é a conversão dos pensamentos para Deus, numa mudança de mentalidade. Agora, outro termo apropriado para conversão é epistrepho (ἐπιστρέφω), que significa uma mudança de direção, ou seja, uma atitude fundamental de retorno ao caminho reto, algo semelhante à palavra shuv, do hebraico, que os textos do Antigo Testamento usam para falar da caminhada dos israelitas no deserto. De fato, esses dois movimentos são necessários para estarmos com Cristo, tanto a mudança de mentalidade como a disposição para ir ao seu encontro.

Na parábola do filho pródigo, vemos que, depois do pecado, esse filho “caiu em si” (do grego ἑαυτὸν) e tomou a atitude de voltar para a casa. Ele primeiro viveu a metanoia e depois a epistrepho. Antes da mudança de mentalidade, o filho mais novo queria levar uma vida independente do pai, gastando todos os seus bens com farras e mulheres. E isso o levou não só para longe de sua família, mas também para longe de si mesmo. O filho pródigo precisou fazer uma viagem para dentro de si mesmo, cair em si, para finalmente recordar-se do Pai. Tal dinâmica esteve presente na conversão de muitos santos, desde São Francisco de Assis a Santo Inácio de Loyola, que viajando para dentro de seus corações descobriram o grande dom da filiação divina. E assim eles se dispuseram a encontrar o caminho de Deus.

Em muitos casos, a conversão acontece após a experiência de uma desgraça. Deus permite que essas situações aconteçam para que a pessoa consiga “cair em si” e perceber os próprios erros, como no episódio de Santo Inácio de Loyola durante a Batalha de Pamplona. Por causa de um ferimento grave na perna, ele teve de passar um tempo no hospital, onde pôde meditar com os livros da vida de Cristo e dos santos. E essas leituras serviram para lhe despertar a consciência de que havia um Rei maior do que aqueles pelos quais lutava. Santo Inácio tornou-se, então, um soldado de Cristo.

Muitas pessoas já assistiram àquele filme da Disney, O Rei Leão. Guardadas as devidas proporções, a história desse filme é, no fim das contas, a história do filho pródigo. Esquecido de si mesmo e do próprio pai, o príncipe Simba abandonou a Pedra do Rei para levar uma vida à toa, cantando com seus amigos Timão e Pumba um mantra típico do antigo Zaire (atual República do Congo): Hakuna matata, que significa “não tem problema”. Essa situação apenas passou quando ele fez um mergulho profundo no seu coração e redescobriu a presença de seu Pai, que lhe dizia: “Lembre-se de quem você é”. É exatamente isso o que Cristo quer nos dizer na liturgia deste domingo, a fim de alegrarmos o coração do Pai com a nossa conversão. Nós nascemos para ser reis.

Oração. — Ajudai-me, Senhor Jesus, a ouvir a voz da Santíssima Trindade que fala dentro do meu coração, convidando-me a fazer a viagem da minha conversão definitiva. Não quero me distrair com as ofertas do mundo, que me levam para longe da verdadeira felicidade e me fazem invejar a comida dos porcos. Quero, em vez disso, assumir a minha santa vocação à santidade, com o auxílio de vossa graça e a intercessão de Maria Santíssima. Assim seja!

Propósito. — Meditar sobre esta pregação de São Leão Magno: “Toma consciência, ó cristão, da tua dignidade. E já que participas da natureza divina, não voltes aos erros de antes por um comportamento indigno de tua condição. Lembra-te de que Cabeça e de que corpo és membro. Recorda-te que foste arrancado do poder das trevas e levado para o Reino de Deus. Pelo sacramento do batismo, te tornaste templo do Espírito Santo. Não expulses com más ações tão grande hóspede, não recaias sob o jugo do demônio, porque o preço da tua salvação é o sangue de Cristo”.

Padre Paulo Ricardo. "Você é filho do Rei!" in Homilia Diária de 22-03-2022


CREDO (Símbolo niceno-constantinopolitano)

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigénito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; Gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos céus

E encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria e Se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. De novo há-de vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo. Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos Profetas.

Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só baptismo Para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e vida do mundo que há-de vir. Ámen.



ORAÇÃO UNIVERSAL

Caríssimos cristãos: Assim como Cristo deu vista ao cego de nascença, também Deus chama estes eleitos à sua luz. Oremos para que sejam santos e dêem testemunho da palavra do Senhor, fonte de vida eterna, dizendo: R. Ouvi-nos, Senhor.


1. Para que estes eleitos

ponham a sua confiança na luz e na verdade de Cristo

e alcancem a liberdade de espírito e de coração,

oremos. R. Ouvi-nos, Senhor.


2. Para que, contemplando a sabedoria da cruz,

ponham a sua glória em Deus,

que confunde a sabedoria deste mundo,

oremos. R. Ouvi-nos, Senhor.


3. Para que a força do Espírito Santo

os liberte dos laços que os prendem

e os faça passar do temor à confiança,

oremos. R. Ouvi-nos, Senhor.


4. Para que se tornem homens e mulheres espirituais,

que em tudo procuram o que é justo e santo

e peçam a Deus que lhes dê a luz da fé,

oremos. R. Ouvi-nos, Senhor.


5. Para que todos os que são perseguidos

por causa do nome de Cristo

sintam a sua ajuda e proteção,

oremos. R. Ouvi-nos, Senhor.


Senhor, nosso Deus, velai por todos os filhos da Igreja, para que, nas alegrias e provações desta vida, descubram, como São José, a vossa vontade misteriosa e colaborem na obra da redenção. Por Cristo Senhor nosso.


LITURGIA EUCARÍSTICA


S: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.

T: Bendito seja Deus para sempre.


S: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da salvação.

T: Bendito seja Deus para sempre.


S: Orai, irmãos, para que o meu e vosso sacrifício seja aceite por Deus Pai todo-poderoso.

T: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS

S: Ao apresentarmos com alegria estes dons de vida eterna, humildemente Vos pedimos, Senhor, a graça de os venerar com verdadeira fé e de os oferecer dignamente pela salvação do mundo. Por Cristo nosso Senhor.

T: Ámen


PREFÁCIO

S: O Senhor esteja convosco.

T: Ele está no meio de nós.

S: Corações ao alto.

T: O nosso coração está em Deus.

S: Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.

T: É nosso dever, é nossa salvação.


S: Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte.

Pelo jejum quaresmal reprimis os vícios e elevais o espírito, infundis a fortaleza e dais a recompensa, por Cristo, nosso Senhor. Por Ele, os Anjos e os Arcanjos e todos os coros celestes proclamam alegremente a vossa glória.

Permiti que nos associemos às suas vozes, cantando humildemente o vosso louvor:

T: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus do Universo.

O Céu e a Terra proclamam a Vossa Glória. Hossana nas alturas.

Bendito O que vem em nome do Senhor. Hossana nas alturas.


ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

S: Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo, sois a fonte de toda a santidade. Santificai estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito, de modo que se convertam, para nós, no Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Na hora em que Ele Se entregava, para voluntariamente sofrer a morte, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo:

TOMAI TODOS E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.


De igual modo, no fim da Ceia, tomou o cálice e, dando graças, deu-o aos seus discípulos, dizendo:

TOMAI TODOS E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.


Mistério da fé!

T: Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!


S: Celebrando agora, Senhor, o memorial da morte e ressurreição de vosso Filho, nós Vos oferecemos o pão da vida e o cálice da salvação e Vos damos graças porque nos admitistes à vossa presença para Vos servir nestes santos mistérios. Humildemente Vos suplicamos que, participando no Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos, pelo Espírito Santo, num só corpo.

Lembrai-Vos, Senhor, da vossa Igreja, dispersa por toda a terra, e tornai-a perfeita na caridade em comunhão com o Papa, o nosso Bispo e todos aqueles que estão ao serviço do vosso povo.

Lembrai-Vos dos vossos servos, a quem chamastes para Vós: configurado com Cristo na morte, com Cristo tome parte na ressurreição.

Lembrai-Vos também dos outros nossos irmãos, que adormeceram na esperança da ressurreição, e de todos aqueles que na vossa misericórdia partiram deste mundo: admiti-os na luz da vossa presença.

Tende misericórdia de nós, Senhor, e dai-nos a graça de participar na vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os bem-aventurados Apóstolos e todos os Santos que desde o princípio do mundo viveram na vossa amizade, para cantarmos os vossos louvores, por Jesus Cristo, vosso Filho. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a Vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória agora e para sempre.

T: Ámen.


RITOS DA COMUNHÃO


S: Fiéis aos ensinamentos do Salvador, ousamos dizer:

T: Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso Reino, seja feita a vossa vontade, assim na Terra como no Céu.

O pão nosso de cada nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como temos perdoado a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mal livrai-nos do mal. Ámen.


S: Livrai-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador.

T: Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre.


S: Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos Apóstolos: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados, mas à fé da vossa Igreja e dai-lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade, Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.

T: Ámen.


S: A paz do Senhor esteja sempre convosco.

T: O amor de Cristo nos uniu.


S: Saudai-vos na paz de Cristo.

T: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.


S: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

T: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.


COMUNHÃO EUCARÍSTICA


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

S: Senhor nosso Deus, luz de todo o homem que vem a este mundo, iluminai os nossos corações com o esplendor da vossa graça, para que pensemos sempre no que Vos é agradável e Vos amemos de todo o coração. Por Cristo nosso Senhor.

T: Ámen


RITOS DE CONCLUSÃO


S: O Senhor esteja convosco.

T: Ele está no meio de nós.


S: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e + Espírito Santo.

T: Ámen.


S: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

T: Dêmos graças a Deus.


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